sexta-feira, 1 de julho de 2011

Músicos cruzetenses concluem curso de graduação na Escola de Música da UFRN

Por Bembem Dantas:
  
Este ano seis alunos nossos estarão concluindo o curso de graduação na EMUFRN. Entre eles está Mizael Cabral, Trompetista de primeira que tem se revelado como um grande compositor e arranjador além de um ótimo regente. Ele fundou e assume a direção da Banda Filarmônica "Elino Julião" A qual pertence ao projeto Bandas Filarmônicas da juventude Solidária, apresentado pelo maestro Bembem Dantas e implementado pelo Programa  Desenvolvimento Solidário, financiado com recursos do PCPR/ Governo do estado/BIRD em Timbaúba dos Batistas. Um belíssimo trabalho.

Outro que fará o recital de conclusão é Anderson Madeiros, clarinetista virtuoso, esse filho e sobrinho de músicos já frutos da nossa Filarmônica. Inclusive suas 02 tias Suzete e Suzana Santos já formadas em música, moram e trabalham em Natal (Banda Sinfônica e professora de música), sendo o pai Anchieta Santos, baterista renomado, com temporadas na Europa).

Tanto  Mizael como Anderson, já concluíram o curso técnico pela EMUFRN.

 
 
 
 
 
Filarmônica de Cruzeta completa 25 anos

Em breve estaremos divulgando a programação de comemoração dos 
 25 anos da nossa Filarmônica. Estamos correndo atrás de patrocínios, está difícil mais haveremos de conseguir, afinal é inegável o grande bem que tem prestado a nossa Filarmônica, a cultura do RN,   seja na formação de artistas, seja no movimento em favor da cultura ou nos aspectos sociais, educacionais, econômicos e de cidadania.

Adiantamos que está sendo discutido vários eventos, entre eles:

- Seminário de Música
-lançamento do CD da Filarmônica de Cruzeta 25 anos - Dobrados clássicos do Brasil
-Lançamento dos CDs de Klenio Barros e Gilvando Silva
-Encontro de Bandas
-Homenagem a parceiros e colaboradores
-Concerto 25 anos da Filarmônica de Cruzeta
-Exposição de Fotos e Vídeos
-Palestras e Workshops
-Festival de Trompetes, entre outros.

Esse ano estou comemorando, sem maiores pompas e dando graças a Deus, pelos meus 30 anos de carreira (não sei se posso classificar assim, talvez missão seja mais apropriado!).

Abraço do sertanejo 
Bembem Dantas 

http://www.folhadecruzeta.com/2011/06/musicos-cruzetenses-concluem-curso-de.html

Música: Festival Maestro Felinto Lúcio Dantas é realizado em Santa Cruz


 
 Por Bembem Dantas: O Festival Maestro Felinto Lúcio Dantas, foi realizado pela ASSOMUSC nos dias 04 e 05 de junho, na cidade de Santa Cruz -RN, apresentaram-se várias Bandas de Música do estado, entre elas a banda de Carnaúba dos Dantas, Santana do Matos, São Tomé, Acari e Cruzeta.   As bandas desfilaram pelas ruas da cidade e se apresentaram no palco do Teatro Municipal. A Filarmônica de Cruzeta (com 70 componentes), apresentou um repertório bastante eclético, valorizando compositores e arranjadores nordestinos, como: Dominguinhos, maestro Chiquito, Mizael Cabral, Anastácia  e Felinto Lúcio Dantas.   Foi um momento...

UM EXEMPLO

Sexteto Quimporó

O Sexteto Quimporó é mais um fruto gerado do Projeto Música de Câmara, realizado pela Escola de Música da Associação Musical de Cruzeta - AMUSIC.

Criado em maio de 2001 durante o II Seminário de música da cidade do Assú,é composto por 06 jovens talentosos e dedicados, todos integrantes da Filarmônica de Cruzeta. O grupo fez sua primeira apresentação oficial durante o II Seminário de música desta cidade no mês de agosto do mesmo ano.

O sexteto Quimporó se destaca no cenário regional e estadual pelas inúmeras apresentações que tem realizado dentro da programação da AMUSIC, e também fora do nosso estado, entre elas podemos citar: II Seminário de Música de ASSÚ-RN, II Seminário de Música de Cruzeta-RN, I Seminário de Música de Natal-RN, Aula inaugural do núcleo de Educação musical de Uiraúna- PB, Master Class e apresentação promovida pela AJAC da cidade de São Tomé-RN, apresentação durante o evento de aniversário da banda de música de São Pedro-RN, vários recitais de conclusão de Bacharelado e Técnico do curso de música dos alunos da UFRN, apresentações no palco (Onofre Lopes) na escola de música da UFRN, e participações em diversos eventos promovidos pelo governo do estado.

Hoje o trabalho do sexteto vem ganhando mais consistência com o aperfeiçoamento profissional dos componentes, pois todos são alunos do técnico e do bacharelado na UFRN. O grupo tem como finalidade mostrar música de boa qualidade, aperfeiçoar as técnicas tanto dos músicos quanto do grupo, fazer apresentações sociais, divulgar a música Brasileira e em especial a música nordestina.

Sexteto Quimporó

Sexteto Quimporó
O GRUPO REVELAÇÃO DE CRUZETA ( ONDE SE APRESENTA DEIXA SUA MARCA MUSICAL) CONTATO PARA SHOW( 3473-2419/3473-2282 / 3473-2381) PROCURA MIZAEL OU FERNANDO

O QUE É CHORO?

O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical da música popular brasileira que conta com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de Regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de Chorões. Apesar do nome, o gênero tem, em geral, um ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes. O Choro representa a formação instrumental mais tipicamente brasileira e o agrupamento musical mais antigo dentro da música popular brasileira.

O Regional de Choro é tradicionalmente formado por um ou mais instrumentos de solo (flauta, bandolim, clarinete ou saxofone) e pelo cavaquinho, violões e pandeiro no acompanhamento. O cavaquinho executa o "centro" da harmonia, um ou mais violões de 6 cordas (juntamente com o violão de 7 cordas) executam a harmonia e as variações/modulações, o violão de 7 cordas atua como baixo e o pandeiro faz a marcação de ritmo. O cavaquinho, apesar de possuir limitações com relação à sua extensão, também é usado como instrumento de solo.

O Choro, em sua essência, é um gênero musical puramente instrumental. Nos poucos Choros que possuem letra, pode-se dizer que grande parte foi escrita anos após o Choro ter sido composto ou mesmo anos após a morte do compositor.

Poderíamos dizer que o Choro, historicamente, começa a nascer na cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, com a chegada ao Brasil da família real portuguesa, que fugia da invasão de Napoleão e trazia consigo quinze mil europeus. Como conseqüência direta, a cidade do Rio de Janeiro passa por transformações urbanas e culturais sem precedentes. Músicos, novos instrumentos musicais e novos ritmos europeus chegam ao Rio de Janeiro e são imediatamente aceitos pela sociedade. Em pouco tempo, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser conhecida, conforme dito pelo poeta Araújo Porto Alegre, como "a cidade dos pianos".

O Choro é o resultado da exposição do músico brasileiro aos estilos musicais europeus, essencialmente à polca (primeiramente apresentada no Rio de Janeiro em 1845), num ambiente musical já fortemente influenciado pelos ritmos africanos, principalmente o Lundu, já presente na cultura brasileira desde o final do século XVIII. Tal como o Ragtime nos Estados Unidos, o Choro surge em decorrência das influências dos estilos musicais e ritmos vindos de dois continentes: Europa e África.

A primeira referência ao termo "Choro" aparece na década de 1870, quando o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, considerado pioneiro nesse processo de fusão dos estilos e ritmos musicais europeus/africanos, cria um conjunto chamado "Choro Carioca". O Maestro e Professor Baptista Siqueira, biógrafo de Joaquim Callado, esclarece que "com o Choro Carioca, ou simplesmente "Choro de Callado", ficou constituído o mais original agrupamento musical reduzido do Brasil. Constava ele, desde sua origem, de um instrumento solista (a flauta), dois violões e um cavaquinho, no qual somente um dos compositores sabia ler a música escrita: todos os demais deviam ser improvisadores do acompanhamento harmônico".

De onde vem a palavra “Choro”?

Há controvérsias, entre os pesquisadores, sobre a origem da palavra "Choro".

O verbete pode ter derivado da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras ao final do século XIX, e os que assim a apreciavam passaram a denominá-la música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio Conjunto de Choro passou a ser denominado como tal, como por exemplo, o "Choro de Callado".

O termo pode também ter derivado de "xolo", um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com o parônimo português, passou a ser conhecida como "xoro" e, finalmente, na cidade, deve ter começado a ser grafada com "ch".

Outros defendem que a origem do termo deve-se à sensação de melancolia transmitida pelas modulações improvisadas de contracanto do violão (também chamadas de "baixarias").