terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

RELATÓRIO DE DEFINIÇÕES DO I ENCONTRO DE GESTORES E MAESTROS DE BANDAS DE MÚSICA DO RN


RELATÓRIO DE DEFINIÇÕES DO I ENCONTRO DE GESTORES E MAESTROS DE BANDAS DE MÚSICA DO RN




Iº Encontro de Gestores e Maestros de Bandas de Música do RN, realizado pela UNIBAM-RN, na cidade de Campo Grande, no dia 28 de janeiro de 2012, foi um momento muito importante para o movimento de bandas do estado, principalmente pela grande participação registrada no evento, que reuniu cerca de 50 gestores e maestros de bandas de todas as regiões do estado.

O Encontro definiu pontos importantes para avançar na construção de políticas publicas para as bandas e principalmente cuidar da organização do movimento por meio da entidade representativa das bandas a UNIBAM-RN e definições sobre nossa participação e presença no FEC e SEBAM-RN.

A seguir apresentamos as definições e encaminhamentos retirados do encontro:

1 - FILIAÇÃO A UNIBAM

As entidades mantenedoras de bandas e os maestros destas terão até o dia 28 de FEV para apresentar sua filiação a UNIBAM-RN, através do preenchimento dos formulários já apresentados a todos, que segue novamente em anexo.

A anuidade inicial de filiação a UNIBAM é de R$1.200,00 (um mil e duzentos reais), dividido em 06 (seis) parcelas de R$ 200,00 (duzentos reais). Quanto a este valor espera-se que a partir do momento que apareçam as demandas para UNIBAM, tal valor reduza para no máximo 50% do total ora acordado.

> Os Requisitos para filiação a UNIBAM, são:

1) Para se filiar a UNIBAM-RN a Banda / entidade com representação no estado, deverá estar criada oficialmente ou em funcionamento há no mínimo 06 meses.
2) Deverá apresentar os seguintes documentos:
- Cópia dos Estatutos aprovados na Assembléia Geral, registrado em cartório;
- Cópia da Ata de Fundação da entidade, registrado em cartório;
- Cópia da Ata de Eleição e Posse da Diretoria atual, registrado em cartório;
- Cópia da Relação da Diretoria e Conselho Fiscal, devidamente qualificados (nome, endereço, profissão, estado civil, RG e CPF);
- Cópia da relação dos associados (as);
- Cópia do CNPJ junto a Receita Federal;
- Cópias autenticadas do CPF, RG e Comprovante de endereço do presidente e tesoureiro da entidade;
 - Oficio assinado pelo presidente, dirigido ao presidente da UNIBAM  solicitando a filiação;
- Cópia dos Históricos da Associação e da Banda;
3) Realizar o pagamento da Taxa anual de filiação, no valor de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), em uma única parcela ou em até 06 parcelas de R$ 200,00(duzentos reais), depositado na conta Banco do Brasil, Agência _____, Conta Corrente _________ em favor da UNIBAM-RN;
Observação: Todos os documentos de registro público deverão ser emitidos pelo Cartório de Registro onde a entidade foi registrada, com carimbo de autenticação.
2 - DEMANDAS DAS BANDAS

Quanto às demandas das Bandas e Entidades mantenedoras estas terão até o dia 28 de Fevereiro para apresentar a UNIBAM-RN, as referidas demandas através do preenchimento do formulário em anexo.

O formulário solicita que as bandas citem a situação atual e as demandas necessárias, como: Instrumentos, Material Didático, Material de Consumo, Construção de espaços físicos, Edição de CD / DVD, entre outros. Não se inclui para efeito deste levantamento a demanda no tocante ao pagamento de pessoal (maestro, auxiliar...)

3 - CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO NO ACESSO AOS RECURSOS DO FEC / SEBAM

Os recursos que serão buscados pela UNIBAM sejam por meio do FEC/SEBAM ou outros meio como editais a partir da articulação direta desta entre outros recursos, obedecerá os seguintes critérios de prioridades para acesso pelas bandas com base nos itens a seguir:

a) Entidades com comprovada vida orgânica (legalizada, certidões em dia, diretoria atualizado);

b) Entidades que estejam inseridas no processo de discussão da UNIBAM, a partir da audiência do SEBAM realizada no dia 06/outubro/2011, conforme Folha de Freqüência as reuniões e atividades;

c) Entidades filiadas a UNIBAM-RN e que estejam em dia com suas contribuições;

d) Apresentar Plano de Trabalho atualizado e em execução;

e) Entidades que apresentem projetos maior relevância, abrangência da ação, maior número de beneficiados, caráter social e receita que irá gerar.

> Do total dos recursos do FEC para o SEBAM, serão distribuídos para os projetos das entidades nas áreas:

  . 40% para Aquisição de Instrumentos;
  . 20% para Capacitação/Oficinas/Seminários/Festivais;
  . 20% para Infra-estrutura (sedes, moveis...)
  . 10% para Registro fonográficos (CDs, DVDs, Catálogos...)

4 - COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DA UNIBAM

O Encontro definiu por eleger os seguintes membros para compor o Conselho Diretor e Conselho Fiscal:

- Conselho Diretor


NOME
MUNICIPIO
FUNÇÃO
HUMBERTO CARLOS DANTAS
CRUZETA
Diretor Presidente
GIUZELIO LOBATO DE MELO
CAMPO GRANDE/CRUZETA
Diretor Administrativo
JOSÉ FRANCISCO DA SILVA NETO
ACARI
Diretor Financeiro
MÁRCIO MIZAEL DA SILVA
TIMBAÚBA DOS BATISTA
Diretor Técnico
NOMILSON PEREIRA DE ARAÚJO
JUCURUTU
Diretor de Bandas
PAULA FRANCINETE DE ARAÚJO VICENTE
SÃO TOMÉ
Diretora de Eventos
JOÃO BATISTA DE CARVALHO
SEVERIANO MELO
Diretor de Comunicação

- Conselho Fiscal

NOME
MUNICIPIO
FUNÇÃO
FERNANDO LUIZ DE ARAÚJO VICENTE
SÃO JOSÉ DO SERIDÓ
1º Conselheiro Fiscal
FRANCISCO ANTONIO DA SILVA
CAMPO GRANDE
2º Conselheiro Fiscal
MARIA NAZARÉ LIMA FEITOSA
JOÃO DIAS
3º Conselheiro Fiscal
TIAGO PEDRO DE LIMA
PORTALEGRE
Suplente Conselheiro Fiscal



5 - CONSELHO DE REPRESENTANTES REGIONAIS
O Encontro definiu por indicar os seguintes membros para compor o Conselho de Representantes Regionais:

NOME
MUNICIPIO
FUNÇÃO
MARIA MARGARIDA MEDEIROS DANTAS
CRUZETA
Representante Regional – SERIDÓ(TITULAR)
ALZIMAR TRAJANO DA SILVA
SERRA NEGRA
Representante Regional – SERIDÓ (SUPLENTE)
VICENTE RANIERE DE AQUINO SOARES
CAMPO GRANDE
Representante Regional – MEDIO OESTE - (TITULAR)
MANOEL CARDOSO NETO
MESSIAS TARGINO
Representante Regional – MEDIO OESTE - (SUPLENTE)
EVERTON LUIZ LOPES DA SILVA
MAJOR SALES
Representante Regional – ALTO OESTE (TITULAR)
ELTON SOUZA DE MELO
DR. SEVERIANO
Representante Regional – ALTO OESTE (SUPLENTE)
FRANCINALDO PAULINO DA SILVA
AFONSO BEZERRA
Representante Regional –MOSSORÓ-ASSU-CENTRAL(TITULAR)
JORGE
CARNAUBAIS/FERNANDO PEDROSA
Representante Regional – MOSSORÓ-ASSU-CENTRAL (SUPLENTE)
JUNIOR DO SAX
SÃO PEDRO
Representante Regional –POTENGI/TRAIRI (TITULAR)
Representante Regional – POTENGI/TRAIRI (SUPLENTE)
GUTEMBERG NUNES
CANGUARETAMA
Representante Regional – LITORAL SUL (TITULAR)
LEONARDO
VERA CRUZ
Representante Regional – LITORAL SUL (SUPLENTE)
JOÃO SIMPLICIO
PEDRA GRANDE
Representante Regional – LITORAL NORTE (TITULAR)
Representante Regional – LITORAL NORTE (SUPLENTE)

6 - REPRESENTANTES DA UNIBAM NO FUNDO ESTADUAL DE CULTURA - FEC E SISTEMA ESTADUAL DE BANDAS - SEBAM

O Encontro definiu por eleger os seguintes membros para compor estes espaços em nome da UNIBAM-RN:

- Fundo Estadual de Cultura - FEC
  . Titular: Marcio Dantas de Medeiros
  . Suplente: Luiz Dantas de França

- Sistema Estadual de Bandas - SEBAM
  . Titular: Aglailson Souza França
  . Suplente: Camilo Henrique Dantas Soares

7 – FUNCIONAMENTO LEGAL E OPERACIONAL DA UNIBAM

Sobre o funcionamento legal e operacional da UNIBAM ficaram definido as seguintes providencias:

- Registro legalmente da entidade no cartório até o dia 25/FEV

- Calendário de Reuniões Ampliadas da UNIBAM no ano de 2012

. ABRIL: Dia 14 em João Dias (Regional Alto Oeste)
. JULHO: Em Afonso Bezerra (Regional Mossoró/Assu/Central)
. OUTUBRO: Em São Tomé (Regional Potengi/Trairi)

- Orçamento mínimo de funcionamento da UNIBAM, a partir de 01 de março/2012 (ver quadro abaixo)

DESPESA
UNID.
QUANT
V. UNIT.
V. TOTAL
Aluguel
Locação
01
350,00
350,00
Água
Conta
01
30,00
30,00
Luz
Conta
01
70,00
70,00
Telefone
Conta
01
100,00
100,00
Internet
Conta
01
50,00
50,00
Material de Expediente (Papel, Cartuchos...)
Verba
01
200,00
200,00
Material de Limpeza
Verba
01
50,00
50,00
Deslocamentos
Verba
01
600,00
600,00
Contador e Taxas
Verba
01
300,00
300,00
Diretor disponibilizado
Verba
02
625,00
1.250,00
TOTAL
3.000,00


Como viabilizar este ORÇAMENTO, através da contribuição das filiadas, sendo:
30 filiadas X R$ 100,00/mês ............................ R$ 3.000,00

8 - DOCUMENTOS

- Foi encaminhado que a Diretoria da UNIBAM terá audiência com a Deputada Fátima e a Secretária de Cultura, Isaura Rosado, para apresentar os documentos sobre as demandas das bandas.

- O Encontro ainda prestou homenagem a Gercino Saraiva Maia, que faleceu no dia 26/JAN, ele um grande incentivador das bandas e autor do Projeto Bandas da Juventude Solidária que implantou 47 bandas em diversas cidades do estado por meio do Programa de Desenvolvimento Solidário/Governo do Estado(na época Governadora Vilma de Farias).

Relatório produzido Campo Grande/RN, no dia 05 de fevereiro de 2012, por:


GIUZELIO LOBATO DE MELO
Diretor Administrativo da UNIBAM–RN
9686.5444 e 9680.5118
giu.lobato@gmail.com


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UM EXEMPLO

Sexteto Quimporó

O Sexteto Quimporó é mais um fruto gerado do Projeto Música de Câmara, realizado pela Escola de Música da Associação Musical de Cruzeta - AMUSIC.

Criado em maio de 2001 durante o II Seminário de música da cidade do Assú,é composto por 06 jovens talentosos e dedicados, todos integrantes da Filarmônica de Cruzeta. O grupo fez sua primeira apresentação oficial durante o II Seminário de música desta cidade no mês de agosto do mesmo ano.

O sexteto Quimporó se destaca no cenário regional e estadual pelas inúmeras apresentações que tem realizado dentro da programação da AMUSIC, e também fora do nosso estado, entre elas podemos citar: II Seminário de Música de ASSÚ-RN, II Seminário de Música de Cruzeta-RN, I Seminário de Música de Natal-RN, Aula inaugural do núcleo de Educação musical de Uiraúna- PB, Master Class e apresentação promovida pela AJAC da cidade de São Tomé-RN, apresentação durante o evento de aniversário da banda de música de São Pedro-RN, vários recitais de conclusão de Bacharelado e Técnico do curso de música dos alunos da UFRN, apresentações no palco (Onofre Lopes) na escola de música da UFRN, e participações em diversos eventos promovidos pelo governo do estado.

Hoje o trabalho do sexteto vem ganhando mais consistência com o aperfeiçoamento profissional dos componentes, pois todos são alunos do técnico e do bacharelado na UFRN. O grupo tem como finalidade mostrar música de boa qualidade, aperfeiçoar as técnicas tanto dos músicos quanto do grupo, fazer apresentações sociais, divulgar a música Brasileira e em especial a música nordestina.

Sexteto Quimporó

Sexteto Quimporó
O GRUPO REVELAÇÃO DE CRUZETA ( ONDE SE APRESENTA DEIXA SUA MARCA MUSICAL) CONTATO PARA SHOW( 3473-2419/3473-2282 / 3473-2381) PROCURA MIZAEL OU FERNANDO

O QUE É CHORO?

O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical da música popular brasileira que conta com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de Regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de Chorões. Apesar do nome, o gênero tem, em geral, um ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes. O Choro representa a formação instrumental mais tipicamente brasileira e o agrupamento musical mais antigo dentro da música popular brasileira.

O Regional de Choro é tradicionalmente formado por um ou mais instrumentos de solo (flauta, bandolim, clarinete ou saxofone) e pelo cavaquinho, violões e pandeiro no acompanhamento. O cavaquinho executa o "centro" da harmonia, um ou mais violões de 6 cordas (juntamente com o violão de 7 cordas) executam a harmonia e as variações/modulações, o violão de 7 cordas atua como baixo e o pandeiro faz a marcação de ritmo. O cavaquinho, apesar de possuir limitações com relação à sua extensão, também é usado como instrumento de solo.

O Choro, em sua essência, é um gênero musical puramente instrumental. Nos poucos Choros que possuem letra, pode-se dizer que grande parte foi escrita anos após o Choro ter sido composto ou mesmo anos após a morte do compositor.

Poderíamos dizer que o Choro, historicamente, começa a nascer na cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, com a chegada ao Brasil da família real portuguesa, que fugia da invasão de Napoleão e trazia consigo quinze mil europeus. Como conseqüência direta, a cidade do Rio de Janeiro passa por transformações urbanas e culturais sem precedentes. Músicos, novos instrumentos musicais e novos ritmos europeus chegam ao Rio de Janeiro e são imediatamente aceitos pela sociedade. Em pouco tempo, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser conhecida, conforme dito pelo poeta Araújo Porto Alegre, como "a cidade dos pianos".

O Choro é o resultado da exposição do músico brasileiro aos estilos musicais europeus, essencialmente à polca (primeiramente apresentada no Rio de Janeiro em 1845), num ambiente musical já fortemente influenciado pelos ritmos africanos, principalmente o Lundu, já presente na cultura brasileira desde o final do século XVIII. Tal como o Ragtime nos Estados Unidos, o Choro surge em decorrência das influências dos estilos musicais e ritmos vindos de dois continentes: Europa e África.

A primeira referência ao termo "Choro" aparece na década de 1870, quando o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, considerado pioneiro nesse processo de fusão dos estilos e ritmos musicais europeus/africanos, cria um conjunto chamado "Choro Carioca". O Maestro e Professor Baptista Siqueira, biógrafo de Joaquim Callado, esclarece que "com o Choro Carioca, ou simplesmente "Choro de Callado", ficou constituído o mais original agrupamento musical reduzido do Brasil. Constava ele, desde sua origem, de um instrumento solista (a flauta), dois violões e um cavaquinho, no qual somente um dos compositores sabia ler a música escrita: todos os demais deviam ser improvisadores do acompanhamento harmônico".

De onde vem a palavra “Choro”?

Há controvérsias, entre os pesquisadores, sobre a origem da palavra "Choro".

O verbete pode ter derivado da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras ao final do século XIX, e os que assim a apreciavam passaram a denominá-la música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio Conjunto de Choro passou a ser denominado como tal, como por exemplo, o "Choro de Callado".

O termo pode também ter derivado de "xolo", um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com o parônimo português, passou a ser conhecida como "xoro" e, finalmente, na cidade, deve ter começado a ser grafada com "ch".

Outros defendem que a origem do termo deve-se à sensação de melancolia transmitida pelas modulações improvisadas de contracanto do violão (também chamadas de "baixarias").