terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

RECITAIS DE ENCERRAMENTO DO PONTO DE CULTURA FILARMÔNICA DE CRUZETA -RN /2010

 
Encerramento das atividades da Escola de Música e Filarmônica de Cruzeta (Ponto de Cultura)
Nesse dia 30 de dezembro de 2010, a AMUSIC, promoveu o RECITAL DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DA ESCOLA DE MÚSICA E FILARMÔNICA.
O evento contou com a presença de várias autoridades municipais, pais de alunos, músicos e convidados.
Há 10 anos  acontece essa programação, onde a AMUSIC,  presta contas das atividades práticas desenvolvidas ao longo do ano letivo da escola de música.  Neste ano se apresentaram além da Bandinha de flauta doce Professora  Margaret Keller e da Filarmônica, vários duetos, trios, quartetos e quintetos representando todos os naipes de instrumentos que formam a Filarmônica de Cruzeta:  ( flautas, clarinetas, saxofones, trompas, trompetes, trombones, tubas e percussão ). Apresentou-se também o   grupo de metais, banda de pífano e orquestras de clarinetas e  saxofones.
O destaque para a orquestra de saxofones se tornou marco do evento,  já que a mesma fora o resultado do I FESTIVAL DE SAXOFONE DE CRUZETA, que aconteceu nos dias 29 e 30 de dezembro, ministrado pelo professor, maestro, compositor, arranjador e saxofonista Português, Eugénio Graça, tendo como auxiliares o professor de saxofone Paulo Roberto da Silva
(Paulinho ) da EMUFRN e o maestro saxofonista Luis Dantas.
Com arranjos arrojados de peças tradicionais de vários estilos e épocas a orquestra de saxofones, que contou com músicos de várias cidades do RN, contagiou a todos, e certamente  será mais um grupo que receberá atenção especial no ano de 2011.
O professor Eugénio Graça, que é um dos mais renomados, capacitado e qualificado músico da atualidade depois de reger a orquestra, entregou certificados de participação aos alunos e entre feliz e emocionado, fez referencias bastantes elogiosas ao trabalho desenvolvido em Cruzeta,  que segundo ele tem repercussão bastante positiva nos meios musicais e culturais, os quais o mesmo frequenta, e  se colocou a disposição da AMUSIC, para colaborar com o trabalho desenvolvido em Cruzeta e região.
Nós que fazemos a AMUSIC,  aproveitamos para agradecer o gesto humano e fraterno do professor Eugénio Graça e desejar-lhe, muito sucesso. Também agradecemos a todos os que se fizeram presentes aquela noite de boa música e cultura, mais em especial aos nossos alunos, os músicos, instrutores e coordenadores de naipes, e o maestro Bembem Dantas, que se empenharam durante todo ano de 2010, para que nossa escola preste da melhor maneira possível esse serviço sociocultural, que tem trazido para nossa querida Cruzeta, muitas alegrias pelos resultados obtidos.
Magna Dantas
Coordenadora Institucional da AMUSIC.
2011. 25 anos da Filarmônica de Cruzeta

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UM EXEMPLO

Sexteto Quimporó

O Sexteto Quimporó é mais um fruto gerado do Projeto Música de Câmara, realizado pela Escola de Música da Associação Musical de Cruzeta - AMUSIC.

Criado em maio de 2001 durante o II Seminário de música da cidade do Assú,é composto por 06 jovens talentosos e dedicados, todos integrantes da Filarmônica de Cruzeta. O grupo fez sua primeira apresentação oficial durante o II Seminário de música desta cidade no mês de agosto do mesmo ano.

O sexteto Quimporó se destaca no cenário regional e estadual pelas inúmeras apresentações que tem realizado dentro da programação da AMUSIC, e também fora do nosso estado, entre elas podemos citar: II Seminário de Música de ASSÚ-RN, II Seminário de Música de Cruzeta-RN, I Seminário de Música de Natal-RN, Aula inaugural do núcleo de Educação musical de Uiraúna- PB, Master Class e apresentação promovida pela AJAC da cidade de São Tomé-RN, apresentação durante o evento de aniversário da banda de música de São Pedro-RN, vários recitais de conclusão de Bacharelado e Técnico do curso de música dos alunos da UFRN, apresentações no palco (Onofre Lopes) na escola de música da UFRN, e participações em diversos eventos promovidos pelo governo do estado.

Hoje o trabalho do sexteto vem ganhando mais consistência com o aperfeiçoamento profissional dos componentes, pois todos são alunos do técnico e do bacharelado na UFRN. O grupo tem como finalidade mostrar música de boa qualidade, aperfeiçoar as técnicas tanto dos músicos quanto do grupo, fazer apresentações sociais, divulgar a música Brasileira e em especial a música nordestina.

Sexteto Quimporó

Sexteto Quimporó
O GRUPO REVELAÇÃO DE CRUZETA ( ONDE SE APRESENTA DEIXA SUA MARCA MUSICAL) CONTATO PARA SHOW( 3473-2419/3473-2282 / 3473-2381) PROCURA MIZAEL OU FERNANDO

O QUE É CHORO?

O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical da música popular brasileira que conta com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de Regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de Chorões. Apesar do nome, o gênero tem, em geral, um ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes. O Choro representa a formação instrumental mais tipicamente brasileira e o agrupamento musical mais antigo dentro da música popular brasileira.

O Regional de Choro é tradicionalmente formado por um ou mais instrumentos de solo (flauta, bandolim, clarinete ou saxofone) e pelo cavaquinho, violões e pandeiro no acompanhamento. O cavaquinho executa o "centro" da harmonia, um ou mais violões de 6 cordas (juntamente com o violão de 7 cordas) executam a harmonia e as variações/modulações, o violão de 7 cordas atua como baixo e o pandeiro faz a marcação de ritmo. O cavaquinho, apesar de possuir limitações com relação à sua extensão, também é usado como instrumento de solo.

O Choro, em sua essência, é um gênero musical puramente instrumental. Nos poucos Choros que possuem letra, pode-se dizer que grande parte foi escrita anos após o Choro ter sido composto ou mesmo anos após a morte do compositor.

Poderíamos dizer que o Choro, historicamente, começa a nascer na cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, com a chegada ao Brasil da família real portuguesa, que fugia da invasão de Napoleão e trazia consigo quinze mil europeus. Como conseqüência direta, a cidade do Rio de Janeiro passa por transformações urbanas e culturais sem precedentes. Músicos, novos instrumentos musicais e novos ritmos europeus chegam ao Rio de Janeiro e são imediatamente aceitos pela sociedade. Em pouco tempo, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser conhecida, conforme dito pelo poeta Araújo Porto Alegre, como "a cidade dos pianos".

O Choro é o resultado da exposição do músico brasileiro aos estilos musicais europeus, essencialmente à polca (primeiramente apresentada no Rio de Janeiro em 1845), num ambiente musical já fortemente influenciado pelos ritmos africanos, principalmente o Lundu, já presente na cultura brasileira desde o final do século XVIII. Tal como o Ragtime nos Estados Unidos, o Choro surge em decorrência das influências dos estilos musicais e ritmos vindos de dois continentes: Europa e África.

A primeira referência ao termo "Choro" aparece na década de 1870, quando o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, considerado pioneiro nesse processo de fusão dos estilos e ritmos musicais europeus/africanos, cria um conjunto chamado "Choro Carioca". O Maestro e Professor Baptista Siqueira, biógrafo de Joaquim Callado, esclarece que "com o Choro Carioca, ou simplesmente "Choro de Callado", ficou constituído o mais original agrupamento musical reduzido do Brasil. Constava ele, desde sua origem, de um instrumento solista (a flauta), dois violões e um cavaquinho, no qual somente um dos compositores sabia ler a música escrita: todos os demais deviam ser improvisadores do acompanhamento harmônico".

De onde vem a palavra “Choro”?

Há controvérsias, entre os pesquisadores, sobre a origem da palavra "Choro".

O verbete pode ter derivado da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras ao final do século XIX, e os que assim a apreciavam passaram a denominá-la música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio Conjunto de Choro passou a ser denominado como tal, como por exemplo, o "Choro de Callado".

O termo pode também ter derivado de "xolo", um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com o parônimo português, passou a ser conhecida como "xoro" e, finalmente, na cidade, deve ter começado a ser grafada com "ch".

Outros defendem que a origem do termo deve-se à sensação de melancolia transmitida pelas modulações improvisadas de contracanto do violão (também chamadas de "baixarias").